11 setembro 2006

Nem tudo é mau


Já aqui disse que não tenho nada contra a construção das cidades. Tudo depende daquilo que se pretende (ou não se pretende) com as intervenções urbanísticas, da qualidade do desenho urbano e da arquitectura e, sobretudo, do respeito pelas pessoas.
Penso que estaremos todos de acordo que a entrada da Cidade de Odivelas ficou bem melhor com a construção da Urbanização da Quinta da Memória e do respectivo jardim/marginal (e com a limpeza do Rio da Costa, da responsabilidade do INAG).
Talvez inspirados pela vizinha Escola Avelar Brotero, os arquitectos não foram em “pós-modernisses” e aplicaram orgulhosamente pilotis, janelas horizontais, coberturas-jardim com remates escultóricos e paredes brancas voltadas ao sol – quase como se estivéssemos em plenas décadas de 20 e 30 do século passado!
Fizeram eles muito bem! Odivelas quer-se uma cidade moderna, virada para o futuro – a estação de Metro é também disso sinal, com os seus magníficos vãos e canhões de luz corbusianos.
Esperemos que o futuro seja também dedicado às crianças: finalmente temos parque infantil no dito jardim. Custou mas foi!

4 Comments:

At 4:26 da tarde, Anonymous Anónimo said...

"Penso que estaremos todos de acordo(...)"
Não está a ser demasiado optimista?!
Basta ouvir o discurso recorrente da Oposição municipal, verberando contra tudo o que seja de cimento e betão, para ficarmos a pensar que as urbanizações, as casas, deveriam ser feitas de madeira ou então de colmo, numa versão bucólica ou pastoril deste território.
A mesma Oposição/Força Política que geriu, afinal, este mesmo território durante décadas e permitiu, tanto por acção, como por omissão, que ele se transformasse naquilo que ainda hoje é visível, num edificado sem qualquer preocupação urbanística ou arquitectónica, núcleos residenciais clandestinos(AUGIS), ausência de verdadeiros espaços verdes e de lazer, estacionamento e mobilidade deficiente, etc.
Daí que tentar-se, agora, argumentar com as recentes urbanizações que foram feitas já na alçada do novo Concelho para justificar as parangonas de "selva de betão" e "odivelas de cimento", é um exercício de pura demagogia e cinísmo político, negando as diferenças qualitativas da nova construção face à existente, além do carga negativa e perfeitos anátemas que lançam sobre este território e seus habitantes.
Devemos, pois, contribuir todos para alterar este estado de coisas, com genuína vontade de renovar e melhorar as práticas instituídas e, sobretudo, com seriedade.
Carlos Pinto
(declaração e registo de interesses: sou militante do PS de Odivelas)

 
At 3:58 da tarde, Blogger Joaquim Baptista said...

Veja por favor comentário posto em post de 9 de Janeiro, que é o seguinte: Não me arranja foto da lápide de gil vaz Lobo?

Cumprimentos e ao dispor

 
At 10:09 da tarde, Blogger Maria Máxima Vaz said...

É só para informar que pode ir à Biblioteca D. Dinis e, no chão, junto ao altar barroco, logo na recepção, pode ver o túmulo, com lápide, que tem o brasão de D. Gil Vaz Lobo. Parece-me que não deixarão de o autorizar a fazer uma fotografia.
Cumprimentos,
Maria Máxima vaz

 
At 9:13 da manhã, Blogger Maria Máxima Vaz said...

Peço a quem saiba fazer boas fotografias, que atenda o pedido de Joaquim Baptista, pois vivendo na zona de C. Branco, será difícil conseguir o que pretende, se não colaborarmos. Ele também colabora connosco!
Terei de eu lá levar um fotografo?
Maria Máxima

 

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